REDE ARGENTINA, 29 abr – A produção de girassol da Argentina caiu 21,7% nesta safra, para 3,6 milhões de toneladas, em comparação com as 4,6 milhões de toneladas da temporada passada, segundo estimativas divulgadas hoje pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA).

“A redução nos preços” do girassol, “juntamente com a queda na produção, geraria que a economia argentina receberia 46% menos em comparação com a temporada anterior, US$ 1.186 milhões” no Produto Interno Bruto (PIB).

Também contribuiria com US$ 292 e US$ 921 milhões em termos de arrecadação de impostos e exportações, o que implica uma queda de US$ 196 milhões e US$ 659 milhões, respectivamente, em comparação com o ciclo anterior.

De acordo com o BCBA, nesta temporada foram semeados 1,85 milhão de hectares, 21,3% a menos do que na anterior, “com atrasos importantes nos primeiros meses”, devido à falta de umidade no solo, o que causou a redução em relação às intenções iniciais de semeadura.

“Além da impossibilidade de realizar os planos de semeadura devido à seca, o calor e o estresse hídrico durante janeiro e fevereiro e as tempestades em março tiveram um impacto negativo sobre o desenvolvimento da safra”, acrescentou o relatório da bolsa.

Somente em março, o preço do óleo de girassol no mercado interno argentino aumentou 7,8% em relação a fevereiro, contra uma taxa de inflação de 11%, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec), que cotou o preço de um litro e meio em US$ 2,979.

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