REDE ARGENTINA, 1 NOV — O comércio entre a Argentina e o Brasil atingiu US$ 2,357 bilhões em outubro, 4,6% abaixo do valor obtido no mesmo período de 2022, mas 9,9% acima de setembro, informou a Cámara Argentina de Comercio y Servicios (CAC).
Nesse contexto, a balança comercial argentina apresentou um déficit de US$ 160 milhões, o décimo mês consecutivo com sinal negativo, como resultado das vendas ao Brasil por US$ 1.099 milhões, 6% a menos que em outubro de 2022, enquanto as importações atingiram US$ 1.259 milhões, com uma redução anual de 3,3%. O comércio entre os dois países acumulou um saldo positivo para o Brasil de US$ 4,81 bilhões nos primeiros dez meses do ano.
As exportações da Argentina diminuíram 6,6% entre janeiro e outubro de 2023 em comparação com os dez meses de 2022, enquanto as importações do Brasil aumentaram 13,5% no mesmo período.
A redução anual de 6% nas exportações da Argentina para o Brasil registrada em outubro deveu-se principalmente a uma queda nos veículos motorizados para o transporte de mercadorias, trigo e centeio, juntamente com leite e produtos lácteos.
Enquanto isso, o declínio anual de 3% nas compras argentinas de produtos brasileiros foi explicado principalmente pela queda nos automóveis de passageiros, motores, peças e acessórios para automóveis e minérios de ferro e seus concentrados.
A Argentina ficou em terceiro lugar entre os maiores fornecedores do Brasil, atrás da China, Hong Kong e Macau (US$ 4.542 milhões) e dos Estados Unidos (US$ 3.456 milhões).
Por sua vez, a Argentina ficou em quarto lugar entre os principais compradores do Brasil, atrás de China, Hong Kong e Macau (US$ 8.973 milhões), Estados Unidos (US$ 3.346 milhões) e Países Baixos (US$ 1.261 milhões).