REDE ARGENTINA , 10 out – A inflação na Argentina atingiu 3,5% em setembro, abaixo dos 4,2% em agosto, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Essa taxa de inflação foi a mais baixa desde novembro de 2021, quando tinha registrado 2,5% de acordo com o Ministério da Economia.
O resultado de setembro é uma inflação mais baixa em toda a administração de Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro com um aumento de preços de 25,5%.
O aumento do custo de vida foi de 209% nos últimos 12 meses e 101,6% até agora neste ano.
O ministro da Economia, Luis Caputo, disse no domingo passado:»A inflação atingiu um dígito em abril; em agosto, a inflação no atacado foi de 2,1%; e o dólar está mais baixo do que quando chegamos. O importante é que a tendência inflacionária é claramente descendente, e é natural que seja assim”.
O grupo que registrou os maiores aumentos no mês foi Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (7,3%), devido a aumentos de tarifas e aluguéis.
Em seguida, veio Vestuário e calçados (6,0%), por motivos sazonais devido à mudança de estação. Por outro lado, um dos itens que menos subiu é o que tem o maior impacto sobre o índice geral: Alimentos e bebidas, que subiu apenas 2,3%.
Os consultores privados haviam estimado uma inflação de 3,5% para setembro e de 3,4% para o mês corrente, de acordo com o Relevamiento de Expectativas del Mercado (REM) realizado pelo Banco Central.