REDE ARGENTINA, set 19.- O governo del presidente Javier Milei disse hoje que iniciou conversações com “várias empresas privadas latino-americanas” para entregar as operações da empresa estatal Aerolíneas Argentinas “caso a extorsão» dos sindicatos «continue”.
O anúncio foi feito à imprensa pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni, que usou a palavra “extorsão” para se referir à série de greves realizadas pelos vários sindicatos ligados à Aerolíneas Argentinas, exigindo melhores salários.
“Gostaríamos de informá-los que, em vista das greves persistentes que afetaram cerca de 40.000 passageiros, o governo nacional iniciou conversações com várias empresas privadas latino-americanas para finalmente assumir a operação da Aerolíneas Argentinas, caso, é claro, a extorsão que os argentinos estão sofrendo com esse tipo de medidas continue”, disse Adorni durante uma coletiva de imprensa.
Fontes oficiais explicaram que a operação abrangeria voos domésticos e não voos internacionais.
O anúncio oficial ocorre em meio a uma nova greve que está sendo realizada hoje por membros da Associação de Trabalhadores do Estado.
A Aerolíneas Argentinas já havia sido privatizada em meados da década de 1990, quando o governo de Carlos Menem (1989-1999) vendeu a companhia aérea à empresa espanhola Iberia,
A companhía retornou às mãos do Estado em 17 de julho de 2008 por determinación da presidenta Cristina Fernández de Kirchner (2007-2015), em um processo que ainda faz parte de um litígio internacional.