Buenos Aires lidera o crescimento do mercado de escritórios na América do Sul

REDE ARGENTINA, 16 set — Buenos Aires está liderando o crescimento do mercado imobiliário de escritórios e espaços para reuniões e está consolidando sua posição como um dos principais centros econômicos da América do Sul, em um cenário de expansão regional para o mercado no primeiro semestre de 2024, de acordo com o último relatório da empresa especializada Cushman & Wakefield.

De acordo com o relatório, o estoque de escritórios na região aumentou 1,63% em relação ao ano anterior, com projeções de novos metros quadrados de escritórios premium em várias cidades, segundo a revista Forbes.

A análise indicou que todas as cidades avaliadas registraram um aumento no estoque de escritórios.

Apesar da contração econômica na Argentina, o mercado imobiliário corporativo mantém uma perspectiva positiva

Buenos Aires liderou esse crescimento com 5,1%, seguida por São Paulo com 2,4%, Bogotá com 0,61%, Lima com 0,77% e Santiago com 0,18%.

Novos medidores em construção impulsionam o mercado

Apesar da contração econômica na Argentina, o mercado imobiliário corporativo mantém uma perspectiva positiva.

São Paulo é a cidade com a maior quantidade de metros quadrados em construção, com 394.740 m², o que a consolida como o maior mercado da região.

No entanto, Buenos Aires apresentou o maior crescimento projetado em termos relativos, com um aumento de 17,56%, representando um adicional de 306.397 m² de espaço para escritórios.

Santiago, por outro lado, prevê um aumento de 9,04%, o que levará seu estoque de 1.738.000 m² para 1.894.964 m², enquanto Bogotá projeta um crescimento de 8,12%, o que aumentará seu estoque atual de 1.768.918 m² para 1.911.622 m².

Essas projeções são para o médio prazo. Por outro lado, o Rio de Janeiro não tem nenhum empreendimento em construção no momento. Por outro lado, o Rio de Janeiro não tem nenhuma construção em andamento.

O relatório destacou as diferenças nas taxas de vacância e nos preços dos espaços corporativos na região.

Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro registraram absorção líquida positiva, embora na capital argentina a vacância tenha aumentado devido à entrada de novos edifícios no mercado. Em contrapartida, Lima apresentou uma redução na vacância, impulsionada pela ocupação estável e pela falta de novos projetos.

Em termos de preços, a variação anual mostrou uma queda de 7,6% na região. O Rio de Janeiro registrou a maior queda, com 28,08%, enquanto Santiago apresentou uma redução de 9,3%. Por outro lado, Lima aumentou seus preços em 2,5%, e Buenos Aires registrou um leve aumento de 1,5%.

Tendências e preferências de negócios

Uma tendência que se destacou em toda a região é o interesse de grandes empresas em edifícios que ofereçam espaços de qualidade, com recursos sustentáveis e comodidades de primeira classe.

Essa busca por melhores espaços de trabalho tem se consolidado, com muitas empresas optando por reduzir o número de metros quadrados em favor de escritórios mais bem localizados e equipados.

O mercado imobiliário corporativo na Argentina e na região continua a crescer, impulsionado pela demanda por espaços modernos e eficientes que atendam às novas prioridades das empresas.

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