REDE ARGENTINA, 17 set – A dívida pública da Argentina totalizou 455,935 bilhões de dólares em agosto, um aumento de US$ 6,318 milhões em relação a julho, informou hoje (17) o Ministério da Economia
Quando Javier Milei assumiu a presidência em 10 de dezembro de 2023, a dívida em situação normal de pagamento era de US$ 368,225 bilhões.
Esse valor aumentou porque se se somaram os compromissos com os exportadores deixados pelo governo de Alberto Fernández (2019-2023) e a transferência da dívida mantida pelo Banco Central com os bancos.
Assim, a dívida entre dezembro e agosto aumentou em US$ 87.710 bilhões, em uma média de US$ 7.309 bilhões por mês, atingindo 75% do Produto Interno Bruto (PIB) argentino.
A dívida ajustada pela inflação (CER) atingiu o equivalente a US$ 123.633 milhões, 26,97% do total, enquanto a dívida do Estado Nacional com o Fundo Monetário Internacional (FMI) é um terço disso, totalizando US$ 41.880 milhões.
O governo Milei está tentando chegar a um novo acordo com o FMI que lhe permita, pelo menos, adiar o pagamento de US$ 3.037 milhões que vencem no próximo ano, quando o país terá de arcar com compromissos de US$ 23.792 milhões, segundo dados oficiais.
Durante os últimos 12 meses, o estoque da dívida bruta em situação regular de pagamento aumentou o equivalente a US$ 62,666 bilhões, a uma média de US$ 5,22 bilhões por mês, devido a uma redução nos compromissos em moeda estrangeira de US$ 10,604 bilhões e um aumento nos passivos em pesos locais de US$ 73,270 bilhões.
Somente em agosto, o aumento de 1,41% nos compromissos a pagar é explicado pelo aumento da dívida em moeda estrangeira em US$ 1.326 milhões e pelo aumento dos compromissos em moeda local em um valor equivalente em dólares de US$ 4.992 milhões.