REDE ARGENTINA, 16 set .- O consumo de produtos massivos na Argentina teve em agosto a maior queda anual dos últimos anos na Argentina, com uma baixa de 17,2% em comparação com o mesmo mês de 2023 , de acordo com um relatório de empresa de consultoria Scentia.
As vendas em 10 meses de 2024 acumularam um declínio de 10,6 pontos, de acordo com o documento.
Em agosto do ano passado, as grandes redes de supermercados haviam crescido 14,1% em vendas enquanto o pequeno comércio apresentou uma queda de 3,2%.
Este ano, enquanto as grandes redes registraram uma queda de 17,9% nas unidades vendidas, a contração no pequeno comercio localnas lojas locais foi de 16,5%.
A notável melhora nas redes no ano passado tem a ver com as ações tomadas pelo governo anterior, incluindo o programa Preços Justos, que só funcionou nas grandes redes de supermercados..
Comparando por canais e regiões, no caso das grandes redes, a maior queda em agosto foi registrada no interior do país, que apresentou uma queda de 19,2% em comparação com 16,5% da região metropolitana de Buenos Aires, conhecida como AMBA.
Por sua vez, no caso das lojas de bairro, a contração é explicada exclusivamente pelo interior do país, que apresentou uma queda de 25,2% nas vendas, enquanto na AMBA houve um aumento de 6,5% nesse canal.
De acordo com o Instituto Nacional de de Estatística (Indec, oficial),a inflação em agosto foi de 4,2%, mas o segmento alimentos e bebidas não alcoólicas registraram um aumento de 3,6% nos preços em comparação com o mês anterior.
E quando comparado com o mesmo mês do ano passado, enquanto o IPC geral acumulou um aumento de 236,7%, no caso da categoria de alimentos, o número é praticamente o mesmo (aumento de 236,9% nos últimos doze meses).