REDE ARGENTINA, 9 set –As importações argentinas de produtos brasileiros devem permanecer baixas em setembro e durante todo o quarto trimestre de 2024 devido à queda no nível de atividade e consumo argentino, que é menor do que em 2003, de acordo com a empresa de consultoria. ABECEB.

A empresa de pesquisa econômica fez essa estimativa depois que o Brasil obteve em agosto um superávit de US$ 15 milhões em seu comércio com a Argentina, o primeiro depois de cinco meses com o sinal oposto.

No acumulado do ano, as vendas argentinas para o Brasil registraram um aumento anual de 4,6%, enquanto as importações caíram 33,4%.

Outros consultores privados pesquisados pelo Banco Central da Argentina estimaram que o PIB cairá 3,8% este ano e, de acordo com a ACEBEB, aumentará 4,5% em 2025.

Para a ABECEB, o único fato que poderia mitigar a menor compra de produtos brasileiros pela Argentina é “a incipiente recuperação da economia, a valorização acumulada de 46% do peso e a recente redução da alíquota do PAIS de 17,5% para 7,5%”.

O embaixador do Brasil na Argentina, Julio Glinternick Bitelli, afirmou que as diferenças políticas e pessoais entre os presidentes Javier Milei e Luiz Inácio Lula da Silva “são muito menos decisivas do que parecem” para as relações bilaterais, embora tenha expressado sua preocupação com a “queda acentuada no comércio bilateral”.

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