REDE ARGENTINA, 12  jul – A inflação na Argentina chegou a 4,6% em junho, elevando-a para 79,8% no primeiro semestre do ano e 271,5% nos últimos 12 meses, informou hoje o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

A inflação projetada pelo governo de Javier Milei para este ano é de 130%, depois de ter fechado 2023 com um aumento de preços de 211,4%, o maior desde 1991.

Javier Milei

Os segmentos com o maior aumento em junho foram Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, com 14,3%, devido a aumentos nas tarifas desses serviços regulamentados e aluguéis.

Em seguida, vieram Restaurantes e hotéis, com 6,3%; e Educação, com 5,7%, devido a aumentos nas taxas em todos os níveis de ensino. Alimentos e bebidas aumentaram em 3%, abaixo da média geral.

Na quinta-feira, o próprio ministro da Economia, Luis Caputo, recebeu empresas que trabalham no setor de consumo de massa e confirmou que «as condições para o crescimento estão em vigor» e que o trabalho está sendo feito para limpar todos os fatores, em termos monetários, que poderiam incentivar a inflação, informou o Palácio das Finanças.

Com o dólar no mercado de câmbio livre atingindo o recorde de 1.500  pesos hoje, um casal com dois filhos de 6 e 8 anos precisou de US$ 463 (25.13 reais) em junho para não cair abaixo da linha de pobreza, 2,6% a mais do que em maio e 76,1% a mais do que em dezembro, de acordo com o Indec.

Esse grupo familiar precisava de US$ 262 (1422 reais) para comprar um mínimo de alimentos e não entrar em estado de indigência, 1,6% a mais do que em maio e 63,4% a mais do que no final do ano passado.

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