REDE ARGENTINA, 19 jun .- No quinto mês do ano, o estoque da dívida em situação normal de pagamento chegou a US$ 433,222 bilhões, o equivalente a 88,4% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Ministério da Economia.
Esse nível de compromissos representou um pouco mais do que os US$ 10,100 bilhões deixados para o presidente Javier Milei em novembro pelo governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner.
Em comparação com abril, a dívida em situação normal de pagamento aumentou em maio o equivalente a US$ 21,606 trilhões, o que representou um crescimento mensal de 5,25%, segundo o relatório.
Quarenta e um por cento da dívida em situação normal de pagamento é pagável em moeda local, enquanto os 59% restantes são pagáveis em pesos argentinos.
Na semana passada, o ministro da economia, Luis Caputo, conseguiu refinanciar por um ano o swap de US$ 5.000 bilhões que a Argentina mantém com a China, que venceria entre este mês e julho. Além disso, ele obteve a aprovação da oitava revisão do programa acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o que implica o desembolso de US$ 800 milhões para o pagamento da dívida com a organização.
A dívida com a organização alcançou US$ 41,016 trilhões em maio, enquanto a dívida ajustada pela inflação (CER) totalizou o equivalente a US$ 135,417 trilhões, 31% do total. A inflação projetada pelo governo para este ano é de 135%, depois de atingir 211,4% em 2023.