REDE ARGENTINA, 9 may — A produção industrial na Argentina, principal comprador de insumos manufaturados do Brasil, caiu 21,2% em marzo em comparação com o mesmo mês de 2023, um recorde que tem seu principal precedente em 2020, quando a atividade desacelerou devido à pandemia.

A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (Indec, oficial), que também indicou um colapso de 42,2% em marzo para a atividade de construção, em meio ao plano de ajuste do presidente Javier Milei. Foram os piores resultados desde a pandemia.

Todas os ítens da indústria transformadora apresentaram queda:  “Alimentação e bebidas” , 14,2%; “Máquinas e equipamentos” , 37,9%; “Indústrias metalúrgicas de base” , 34,0%; “Produtos minerais não metálicos” , 35,8%; “Outros equipamentos, aparelhos e instrumentos” , 42,8%; “Madeira, papel, edição e impressão”, 19,3% e “Móveis e colchões e outras indústrias de transformação” , 40,4%.

No acumulado do primeiro trimestre,  a indústria de transformação fechou o primeiro trimestre do ano com uma  queda de 14,8%. A última vez que houve crescimento no ramo industrial foi em maio de 2023, quando a atividade melhorou 1,1% em relação ao ano anterior.

A atividade da construção contraiu 42,2% em março perante ao mesmo mês do ano passado, fechando o primeiro trimestre com uma queda acentuada de 30,3%. Paralelamente, a entidade informou que a mão de obra formal no setor despencou 11,6%.

O governo do Milei decidiu eliminar o financiamento às obras públicas, mantendo em funcionamento apenas a conclusão dos projectos já iniciados e que cumpriram os prazos estabelecidos em contrato.

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