REDE ARGENTINA , 5 jan —  A Argentina fechou seu intercâmbio comercial com o Brasil com um déficit de US$ 7,788 bilhões, o maior desde 2017, quando alcançou US$ 8,184 bilhões.

Além disso, esse resultado negativo para a Argentina superou os US$ 2,245 bilhões de 2022, ou seja, 113,3% maior, informou a empresa de consultoria Abeceb com base em dados oficiais do Ministério da Economia do Brasil

-O comércio durante o ano passado cresceu apenas 1% em relação a 2022, mas desde julho apresentou uma queda acumulada de 9,9% em relação ao segundo semestre de 2022. «Isso implica que, em vez de uma dinâmica virtuosa de recuperação do comércio exterior, ao longo de 2023 houve uma tentativa de moderar o déficit comercial por meio de restrições cada vez mais severas às importações (do Brasil), afetando a relação comercial bilateral», disse a Abeceb.

O resultado não foi mais desfavorável para a Argentina, pois em dezembro obteve um superávit de US$ 52 bilhões, «o primeiro número positivo em todo o ano de 2023».

Perspectivas para 2024

De acordo com a consultoria dirigida pelo ex-ministro do Desenvolvimento Produtivo Dante Sica, «espera-se um ano econômico desafiador para a Argentina» como resultado das medidas promovidas pelo governo de Javier Milei

O setor externo «viverá uma realidade diferente, pois espera-se que a taxa de câmbio real permaneça alta em termos históricos (incentivando as exportações), que a reversão do efeito da seca seja completa e que os incentivos à exportação sejam maiores», disse o ministro do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019).

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